quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Destino.

Destino?
Desfaço.
Invento um risco.
Apago um laço.
Pois se não sou a dona do traço,
Não admito estar escrito.

Se posso dele tomar as rédeas,
Ele pra mim é cavalo.
Mas sou mais veloz, sou Pégaso.
Sou alado.
Sou duas asas num torso mágico.
Sou arisco.

Eu cavalgo liberto no espaço.
Já não sei o que é cabresto nem laço.
Meu caminho não é pré-definido.
Minhas rédeas são feitas de ouro
E mesmo quando cansado pouso,
Não me alcançará Destino.
Pois se tenta me colocar arreios
Revoltada, ponho um "A" no meio.
DesAtino.

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